Noticias y envíos sobre el mundo luso
4 meneos
48 clics
Psicóloga explica a diferença entre saudade e nostalgia

Psicóloga explica a diferença entre saudade e nostalgia  

Tatiana Paranaguá diz que a saudade pode ser algo bom, é uma coisa boa que no momento presente não é accesível. Nostalgia é uma coisa boa que a gente lembra do passado que não voltará mais e entristece.

| etiquetas: saudade , nostalgia , psicología
  1. Em galego há também os termos

    Morrinha www.estraviz.org/Morrinha

    e

    Senhardade www.estraviz.org/senhardade
  2. #1 Fiquei confuso com as definições mas senhardade parece ser um empréstimo do astur-leonés. Qual a diferença?
  3. #2 Acho que contiguidade entre astur-leonês e galegoportuguês pode ver-se de maneira clara no léxico comum dos dous sistemas no galego que é arcaico.

    Não sei se a diferença é afetiva. A morrinha vem do aspeto melancólico do gado que tem essa doença. Tem a ver com a sujeira, cotra, e parece ser que na psicanálise relacioniam sujeira ou desleixo com dor melncólica, morrinha.

    Senhardade tem, para mim, um matiz mais relacionado com a soledade, saudade.

    Estas são impressões pessoais, só para falar, mas é assim que eu vejo.
  4. #1 Fódase, não conhecia o segundo termo. Nem pareszo galego. xD
  5. #3 #4 Deixo um poema de Manuel Maria musicado por Fuxan os Ventos. Neste poema podemos ver o uso de senhardade e saudoso. www.youtube.com/watch?v=t6rKucPvAvw

    Versão adaptada de

    O Carro

    Não canta na Chã ninguém,
    por isso, meu carro canta,
    canta o seu eixo tão bem
    que a senhardade me espanta.
    Não há canto tão formoso:
    fino como um assobio,
    ainda que por vezes, saudoso
    faz-se no ar rechouchio.
    O meu carro é cerna dura:
    sabe-se carvalho e freixo.
    Que formosa e a sua feitura!
    Que ligeireza a do eixo!
    As cousas vão-se aledando
    por onde meu carro pasa.
    Carreta-me erva prò gado!
    Traz-me a colleita prà casa!


    Versão original

    O Carro


    Non canta na Chá ninguén,
    por éso, meu carro canta,
    canta o seu eixo tan ben
    que a señardade me espanta.
    Non hai canto tan fermoso:
    fino coma un asubío,
    anque é, as vegadas, saudoso
    faise no ar rechouchío.
    O meu carro é cerna dura:
    sábese carballo e freixo.
    iQué fermosa e a sua feitura!
    iQué lixereza a do eixo!
    As cousas vanse aledando
    por onde meu carro pasa.
    iCarrétame herba pro gando!
    iTraime a colleita pra casa!

    Vê-se que neste poema a senhardade causa espanto, surpresa. Nem tudo é tristeza pois que o canto do carro mesmo que saudoso é rechouchio (gorjeio) que nos vai aledando (alegrando).
comentarios cerrados

menéame