Portugal não se entende sobre o Acordo Ortográfico. Criado com o objetivo de aproximar as diferentes variantes do idioma, o instrumento é encarado por parte dos portugueses como uma imposição da versão brasileira da língua e uma ameaça real a um dos símbolos de maior orgulho do país europeu.
Em 1886, um advogado português, Inácio Silveira da Motta, fez uma viagem pela Galiza. Num livro saído três anos depois, Viagens na Galiza, descreve, a dada altura, uma estada em Santiago de Compostela, onde o impressionou a quantidade de hospitais.